O MELHOR E O PIOR DA GERAÇÃO Y

O mercado está um pouco assustado com as características da Geração Y, e em diversos momentos observamos o despreparo de gestores e de empresas em promover as mudanças que se mostram necessárias e urgentes. O que mais se observa é uma constante busca por modelos que permitam o “enquadramento” dos jovens em processos organizacionais que foram estabelecidos nos últimos 30 anos.

Todo esse cenário tem pressionado os jovens a uma constante adaptação em suas escolhas, contudo, as expectativas atuais da Geração Y são formadas por estímulos intensos e diferentes, por isso, esse processo de adaptação não é fácil.
Na verdade, o que há é uma necessidade de adaptação diante das transformações que os jovens promovem a cada geração. O processo não é simples para ninguém, mas, acredito que haverá um equilíbrio na medida em que essa geração conseguir posições mais consolidadas, onde possa alcançar maior maturidade e experiência.
Observando atentamente a Geração Y, podemos encontrar algumas características muito positivas, tais como:
Energia – ser jovem é ter um elevado estoque de força e habilidades que, se bem direcionado, promove um grande desenvolvimento através das experiências.
Ousadia – ser jovem é possuir questionamentos que podem “quebrar paradigmas” e promover transformações em um mercado muito mais competitivo, onde as empresas necessitam, como nunca, de inovações.
Curiosidade – ser jovem é explorar o novo sem receios. Em um mundo cada vez mais dependente de tecnologia, tornou-se comum ver jovens alcançando grande intimidade com os novos equipamentos e novos processos.
Contudo, é fato que, em um mundo muito mais dinâmico, o jovem também tem alguns pontos para os quais precisa dedicar maior atenção, pois são neles que encontrará suas fragilidades e limitações. Alguns pontos são:
Escolhas – para o jovem, é natural ficar inseguro quando precisa fazer escolhas. Essa geração sempre foi estimulada a vencer, acertar, ser vitoriosa. Não foi preparada para derrotas, perdas e frustrações. Como fazer escolhas significa “perder” alguma coisa, o jovem de hoje evita tomar decisões.
Foco – a quantidade de possibilidades e estímulos sedutores que o jovem encontra atualmente faz com que ele adote um comportamento superficial diante de todas as coisas. Sem foco, sua trajetória segue um ritmo mais lento, inclusive para as próprias expectativas.
Valores – os jovens gostam de saber seus resultados e gostam de compartilhar. A armadilha se instala quando a competitividade destrói os valores e os resultados são alcançados no melhor estilo “custe o que custar”.
Certamente, a Geração Y não é muito diferente de outras gerações. Como antes, sempre veremos características que apresentam o melhor e o pior de cada jovem. Cabe a cada um saber explorar suas próprias características, buscando a melhor estratégia para o seu desenvolvimento.
Sidnei Oliveira
Em Gestalt, falamos que o todo não é a mera soma das partes. Todas as gerações têm pontos fortes e os que precisam ser melhorados, mas o todo ainda é maior que a soma dessas características.
O fundamental, profissional e pessoalmente, é apostar no que temos de bom, claro que buscando desenvolvimento, porém, o desafio é treinarmos o nosso olhar para perceber o que os outros, nós e a vida, têm de melhor. Lembrei de uma cena bem interessante do filme “A história de nós dois”, em que um casal e seus filhos tinham como “exercício” contar, no fim do dia, qual tinha sido a boa para cada um… Olha o treino aí!
Somente com o autoconhecimento e o cultivo das próprias características, como o Sidnei menciona, é que nos desenvolveremos, já que só mudamos aquilo que conhecemos! E também com um novo olhar nos apropriaremos de quem somos. E você, o que tem de melhor?
Geraldine Ravaglio
É fundamental o entendimento de nossas forças e áreas de oportunidade, para que possamos estar sempre focados no que é o melhor para nós. A Geração Y, com as características que o Sidnei bem coloca em seu texto, trouxe um novo desafio para o relacionamento e a gestão das organizações.
Cabe aos jovens de todas as gerações (apud: Sidnei) entender onde se encontram os espaços de conflito e buscar ajustar processos e comportamentos, para que o que aparentemente seria um problema, se transforme em potencial. Se canalizarmos a energia, a ousadia e a curiosidade para o aprender, para o inovar, facilitamos nossas escolhas, foco e valores.
Simples? Não, muito complexo, mas não impossível. Basta abrirmos nossa mente (e coração) para que possamos, cada vez mais, transformar este momento único que vivemos em experiências e aprendizados que sejam efetivos e duradouros. Esse será um legado para quem está chegando ao mercado de trabalho.
Paulo Amorim

Não existe característica mais fascinante em ser jovem do que a perspectiva de ter muito o que viver e a oportunidade de arriscar, se arrepender e começar do zero. Trata-se de uma fase da vida onde, na teoria, não carregamos o peso de ter vidas dependendo dos seus proventos e a necessidade de ter uma estabilidade, que, se perdida, afetaria a vida de terceiros.
Ser jovem é acreditar que não necessariamente a primeira escolha deva ser a definitiva, apesar da insegurança que sempre cerca o que é novo.
Mas, se os valores e princípios são destruídos em busca de algum objetivo, não há característica positiva que faça uma geração ter luz própria.
Felipe Maluf

Fonte: Exame.com


TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER AO VIRAR TRAINEE

De como encarar uma reunião com diretores, passando por como lidar com a competição, até como redigir um e-mail: veja as dicas que todo trainee deveria saber.


Foram meses de seleção, voz empostada e argumentos na ponta da língua para provar ser o jovem promissor ideal para aquela vaga do programa de trainee. O dia da notícia da aprovação não poderia ser mais feliz e a expectativa para provar a que veio também. Até que, enfim, chega a data marcada para o programa começar. E, sem a sua previsão, um frio se instala na barriga, um nó na garganta e uma porção de dúvidas (ou medos) na cabeça. 
Luiz Abdalla, da Seja Trainee, compara o “sim” da empresa para o candidato à trainee como um namoro que rendeu em casamento. “Você vai passar pela lua de mel e, depois, pelas coisas do dia a dia”, diz. E é aí que as coisas complicam. E se você for uma fraude? E se todos forem muito melhores que você? E se você não conseguir chegar ao cargo de gerência? E se, e se, e se. 
Pensando nisso, fomos buscar com especialistas as respostas para algumas das dúvidas mais comuns que atormentam os profissionais que acabaram de estrear no mercado via um programa do tipo. Veja quais os passos para investir na sua ascensão profissional com isso: 
Como se vestir no primeiro dia
Preparar-se antes da estreia no programa de trainee é essencial. E, embora pareça trivial, a roupa que você usa pode afetar sua postura e até a primeira impressão que seus colegas terão de você. Por isso, muito cuidado com suas escolhas neste primeiro momento.
“Passar despercebido quanto ao seu vestuário pode ser um ponto positivo”, diz Sandra Oliveira, da Dale Carnegie. Por isso, quanto mais neutro, melhor – mesmo quando a empresa for mais informal. Se você não tem nenhuma ideia do dress code da empresa, escolha uma roupa coerente com qualquer ambiente.
Como agir no primeiro dia 
Para os tímidos “A gente fica sentado em um canto esperando que alguém venha nos socorrer”, descreve Sandra. Em situações assim, nem sempre um salvador da pátria chega e cabe a você tomar a iniciativa. Coloque um semblante simpático no rosto e saia da zona de conforto. 
Para os tagarelas Atenção, dominar as conversas e apresentações pode ser um sinal de que, de cara, você quer se mostrar. “Aí mesmo, pode-se criar uma resistência dos demais”, afirma João Marcelo Furlan, da Enora Leaders. No primeiro dia, a dica é prestar o máximo de atenção ao seu redor para identificar o terreno em que se está pisando. “O processo seletivo já acabou, você não está competindo com mais ninguém. Tem que ouvir mais e falar menos”, diz Josué Bressane, da Gemte Consulting
Este é o momento certo para começar a investir em relacionamentos e costurar as primeiras alianças. “Criar confiança está relacionada a encontrar pontos em comum com os que estão ali”, diz Furlan. “Construir vínculos é fundamental para que você possa crescer com o grupo”. Por isso, em vez de ficar se afirmando, conduza o foco para outras pessoas e procure conhecê-las melhor. Interesse-se por elas, realmente. 
Como encarar uma reunião com diretores
“Se você foi convidado é porque deve agregar à reunião”, diz Sandra. Com isso em mente, veja o passo a passo sugerido pelos especialistas consultados por EXAME.com:

1 Descubra a pauta: Nunca chegue a uma reunião sem saber o que será tratado ali. Se isso não estiver claro, converse com seu superior sobre o assunto. 
2 Muna-se: “Muita gente se baseia apenas em ‘achismos’. O profissional produtivo é aquele que emite opiniões com base em fatos e evidências”, diz Sandra. Na prática, isso significa que, antes da reunião, você tem que estudar o assunto em questão e encher sua cabeça de dados relacionados. 
3 Aposte no equilíbrio: “Falar de menos é ruim. Há pessoas que entram mudas e saem caladas. Monopolizar a conversa, falar demais para ficar em destaque, também não é positivo”, afirma a especialista. 
4 Você está lá para aprender: Novamente, o que as empresas esperam dos trainees não é que ele chegue pronto para assumir o comando da corporação. “Não precisa ser o sabe tudo”, diz Pablo Aversa, da Alliance Coaching. “Você não está ali para ter as repostas”, diz Furlan. “Isso pode soar até como desrespeito para quem está ali há 30 anos”. Mas é essencial deixar a sua marca – que pode, facilmente, ser uma questão inteligente. 
5 Foco na postura: Atenção, a maneira como você age durante a reunião pode ser mais relevante até mesmo do que o que tem para falar. “Mostre que sabe suportar as discussões, que não interrompe ninguém, faz exposições pertinentes”, enumera Furlan. 
6 Se for apresentar, combine: Agora, se o seu papel é representar um departamento ou equipe, não fale nada sem antes combinar com o time. “Se não tem supresa, não tem como jogar tomate”, afirma Furlan. 
 Como lidar com a competição
O trainee não tem um paredão, mas o funil ao final do processo pode levar o clima, em alguns programas, se assemelhar ao vivenciado por participantes dos mais difíceis realities shows. 
Após passar por um processo de seleção apertado, há quem chegue na empresa com a certeza de que “é o cara” que se expressa em uma postura arrogante e incompatível com os valores de algumas empresa. 
“Tem que cuidar das suas costas para não levar facada, mas tem que jogar de forma justa e ética. Isso também está sendo observado e quem não joga limpo, paga um alto preço depois”, afirma Pablo Aversa, da Alliance Coaching. 
É exatamente como em um jogo de futebol: o jogador do time adversário pode estar tirando você do sério, mas, em hipótese alguma, pode machucá-lo sob a pena de levar um cartão vermelho. 
Mas como jogar limpo mesmo com tanta gente mirando o tapete sob seus pés? A resposta de João Marcelo Furlan, da Enora Leaders, é simples: esteja disposto a ajudar os outros. “Quanto mais você se colocar disponível para colaborar, mais se reduz este processo de competição”,
Como trabalhar em equipe
Quase todo programa de trainee pressupõe momentos de trabalho em equipe. E, em um contexto de gente muito jovem, competição a flor da pele e pressão, esta equação pode render, no mínimo, algumas situações de descontrole emocional para o trainee. Veja como lidar com isso:
1 Antes de surtar, faça perguntas: Coloque-se no lugar das outras pessoas de vez em quando. Não são todos que funcionam exatamente como você. E ter isso em mente pode ser fundamental para evitar discussões desnecessárias.

2 Foque no resultado: Você não está mais na faculdade, então, não precisa ficar no pé do colega para que ele faça a parte dele. Faça a sua com maestria e invista em colaboração. “Ficar perguntando se ele fez a parte dele todo o dia, desgasta a equipe”, diz Sandra.
3 Nomeie um líder: Para solucionar tais conflitos, é essencial nomear um líder. Segundo Sandra, pode ser alguém com mais experiencia ou que domine o assunto. 
4 Colabore: “Para implementar o novo, os trainees precisam estar juntos”, diz Furlan. Então, de nada vale a sua parte estar bem feita, se o seu colega de equipe não conseguiu sair do lugar. Ofereça apoio sempre. 
Como tirar o máximo do "job rotation"
De olho na nova geração de líderes corporativos, muitas companhias investem no sistema de job rotation para que os trainees tenha uma visão ampla do negócio. Isso significa que, durante o programa, cada jovem profissional tem a oportunidade de trabalhar nas diferentes áreas da empresa. 
A dica para quem vivencia este tipo de oportunidade é fazer pontes entre os departamentos. “Não enxergue as áreas de forma separada, tente integrá-las e pensar o que uma pode agregar a outra”, diz Luis Abdalla, sócio-fundador da Seja Trainee. 
Como aproveitar uma oportunidade no exterior
O mesmo vale para as viagens de negócios ao exterior. “O know how que você traz da matriz é importante para a unidade do Brasil”, diz Abdalla. E é nisso que você tem que focar. Ou seja: por mais apelo que seu lado turístico tenha, você está lá a trabalho – lembre-se disso.
Como agir com o mentor
Durante o programa de mentoria, que algumas empresas oferecem durante o trainee, a dica não é tentar provar o quanto você é bom. “O mentor está ali para fazê-lo melhor do que você já é”, diz Bressane. “O que você tem que fazer é ‘sugar’ a experiencia e o conhecimento dele de empresa”. 
Como agir nos eventos sociais 
Em alguns contextos, deixar de ir a um evento social da empresa pode pegar mal. Não é preciso comparecer a todos, mas nos mais importantes, às vezes, é essencial. A dica? Aproveite esta ocasião para estreitar seus laços com colegas – sem exagerar em bebidas alcóolicas, por exemplo. 
Como mandar e-mails do jeito certo
Na era das redes sociais, peca, no trabalho, quem confunde pessoal com profissional. A regra é tentar ser profissional ao máximo - cuidado com gírias, abreviações e emoticons.  “Use um linguajar profissional, cuidado com abreviações e por aí vai”, diz Sandra. “Quanto mais objetivo, melhor o resultado”. 
Foque nos relacionamentos
Mais do que a experiência profissional dos meses dedicados ao trainee, o que, realmente, conta para o seu futuro é a maneira como você se relacionou com cada pessoa que cruzou seu caminho durante o período. 
E isso significa se interessar, realmente, por cada uma delas, estar pronto para colaborar e, principalmente, ter humildade para aprender tudo o que cada um tem para ensinar. “Desde o primeiro dia, você tem que fazer networking com desde o recepcionista até o presidente da empresa”, aconselha Abdalla. 
  
Fonte: EXAME.com

14 DICAS PARA VOCÊ SE TORNAR UM LÍDER VERDADEIRAMENTE COMPETENTE



O cargo de liderança é cobiçado pela maioria das pessoas, haja vista, que o líder é aquele que ostenta poder e autonomia, sendo assim, as pessoas buscam constantemente uma oportunidade de adquirirem essa função dentro de suas organizações.


Para que uma empresa tenha um resultado favorável, é imprescindível que a mesma conte com uma liderança competente. Em outras palavras, é a capacidade do líder que definirá se uma empresa terá ou não êxito perante o mercado.
Evidentemente um líder não nasce pronto, haja vista, que é necessário que o mesmo desenvolva inúmeras habilidades e competências, para que assim, ele possa fazer a empresa funcionar de maneira eficiente e eficaz.
Sabendo da importância que um líder possui para o sucesso e/ou fracasso de uma organização, elaborei 14 atributos que julgo serem importantes para que o líder consiga comandar eficazmente o ambiente interno e externo, confira:
1 – Paciência: um líder intolerante e intransigente terá sérios problemas em seu cotidiano, haja vista, que herdará constantemente um amontoado de enigmas que terá que decifrar, além de, obrigatoriamente, ter de lidar com as pressões do cargo. Sendo assim, é fundamental que ele tenha a capacidade de suportar pacientemente, as variáveis negativas que certamente virão em seus processos organizacionais.
2 – Foco: um líder precisa identificar claramente, qual é o alvo que a equipe deve trabalhar para atingir, mostrando o caminho e auxiliando-os, rumo ao final da estrada.
3 – Comunicação: a comunicação verbal e não verbal são imprescindíveis para que o líder consiga transmitir de forma clara a sua mensagem para os liderados. Além disso, a habilidade de ouvir e de gerar empatia, são fundamentais para que o líder possa ter a capacidade de identificar o que sua equipe está sentindo.
4 – Humildade: o líder não conseguirá causar influência em sua equipe se for soberbo e arrogante. Sendo assim, é fundamental que ele seja modesto e isento de orgulho, para que as pessoas possam reconhecê-lo como alguém que não se considera superior na organização.
5 – Competência interpessoal: um líder não sobrevive sem sua equipe, pois, sozinho, é impossível atingir os objetivos que a organização possui. Sendo assim, ele valoriza o todo, ou seja, quando há um erro, todos erraram e quando há um acerto, todos acertaram.
6 – Competência intrapessoal: a capacidade de lidar com as próprias emoções é uma das maiores habilidades que um líder deve possuir.  O equilíbrio interior auxiliará o líder a suportar com tranquilidade as pressões do dia a dia, evitando que o mesmo perca a razão e cause aborrecimentos.
7 – Atitude: um exímio líder possui iniciativa, ou seja, ele é hiperativo e busca seus objetivos com veemência, fazendo com que a apatia, a omissão e a falta de atitude, não façam parte de sua vida.
8 – Confiança: um líder precisa ser autoconfiante, para que ele possa passar essa energia (de que tudo vai dar certo) para os seus colaboradores, de modo que eles queiram segui-lo. Em outras palavras, a equipe precisa estar “fechada” com o líder, para que assim, a produtividade seja alcançada, gerando lucro para a empresa.
9 – Motivação: um líder precisa ter uma adrenalina constante correndo em suas veias e precisa passar ela para os seus liderados. A equipe, juntamente com o líder, deve ser bem humorada e disposta, para que as tarefas sejam executadas prazerosamente.
10 – Conhecimento: desenvolver e treinar continuamente, de modo a agregar novos conhecimentos e informações, objetivando uma melhoria contínua, é obrigação de qualquer líder, pois, o saber, é uma característica marcante daqueles que conduzem equipes.
11 – Habilidade para lidar com o caos: para provar conclusivamente que uma pessoa é reconhecidamente um líder, é necessário que ele resolva uma grande crise, pois, é através do caos e da desordem, que os verdadeiros líderes se destacam, transformando problemas complexos em soluções inteligentes.
12 – Antecipação: prever algumas situações que possam vir a ocorrer, também faz parte do rol de habilidades que o líder deve possuir. Em algumas situações é extremamente difícil surpreender o líder, haja vista, que ele busca pensar antecipadamente, gerando uma gama de informações que farão com que o mesmo possa montar estratégias pró-ativas, que farão com que ele aumente sua capacidade de tomar decisões corretamente.
13 – Capacidade para criar talentos: um verdadeiro líder, possui uma capacidade ímpar para desenvolver pessoas e principalmente, para identificar os talentos que estão ocultos sob o ponto de vista da maioria das pessoas. Em outras palavras, ele consegue lapidar as pessoas e retirar de seus âmagos, os atributos que até mesmo elas próprias desconhecem.
14 – Patriotismo: um líder que possui uma consciência evoluída, valoriza o seu país. Ele não é alienado e sabe que o crescimento da nação, influenciará positivamente o funcionamento de sua empresa.
Um líder verdadeiramente competente, possui a capacidade de mudar a vida de seus liderados, fazendo com que os mesmos desenvolvam suas habilidades e competências em prol do crescimento da organização, fazendo com que a mesma alcance a máxima eficiência.

Bruno Zagheti


Fonte: Administradores.com

COMO SERÃO AS EMPRESAS E A NOSSA CARREIRA NO FUTURO?

César Sousa, um dos principais experts brasileiros em estratégia empresarial, relata que os modelos de gestão tradicionais precisam ser sepultados e profissionais precisam promover uma nova postura em suas carreiras.



Esqueça o pensamento dos tradicionais "gurus" do século XIX e seus modelos de gestão. A sociedade, os profissionais e a forma de se fazer negócios mudaram drasticamente.
A tese acima é defendida pelo consultor César Sousa, CEO da Empreenda Consultoria e considerado um dos 200 Global Leaders of Tomorrow pela World Economic Forum - Suíça. Para o especialista, que lançou recentemente o livro "A Neo Empresa", o cenário atual exige urgentemente que se abandone os princípios da Era Industrial, utilizado por muitas empresas até hoje.
César declara que entramos em uma nova fase em que novos valores e necessidades são mais desejadas pelos consumidores e profissionais. O Administradores.com conversou com o consultor que apontou algumas formas para se ter sucesso nos negócios e em nossa carreira nesse nova era do management. Confira!
César, o título do seu livro é "NeoEmpresa" e a minha primeira pergunta é justamente sobre isso. O que as novas empresas possuem de diferentes das antigas empresas?

Muitas características da NeoEmpresa são bem diferentes das empresas tradicionais. 
A NeoEmpresa é uma entidade Multicentrada, que gravita em torno de clientes, pessoas, acionistas, parceiros, investidores, comunidades e demais partes interessadas. Podemos pontuar alguns pontos dessas novas empresas:
- Constrói um "Mapa de Geração de Valor" decorrente do Significado percebido pelas entidades que fazem parte do seu modelo de negócios. Isso conduz a resultados surpreendentes que vão muito além do "mero" valor econômico.
- Luta pelo Progresso dos seus Clientes, em vez de apenas buscar o seu próprio progresso. Coloca o cliente no centro do seu organograma, ciente de que o seu sucesso depende do sucesso dos seus clientes, distribuidores e parceiros.
- Customiza a Gestão das Pessoas, em vez de apenas "Gerenciar Cargos". Respeita a individualidade de cada um, oferecendo uma razão inspiradora para suas vidas
- Valoriza o Intangível e não apenas o Tangível. Diferencia-se dos concorrentes por não se limitar à gestão eficiente de capital, equipamentos, estoques, tecnologia e instalações.
Além de incorporar a Sustentabilidade ao seu Modelo de Negócios, colocar a Tecnologia a serviço do Ser Humano e estrutura-se de forma horizontal, direta e flexível.
Essas diferenças aconteceram pelas mudanças de visão e comportamento dos consumidores e das próprias pessoas que fazem as empresas?

Essas diferenças são decorrentes do mundo em reconfiguração em que vivemos. E pelos sintomas atuais que percebemos na maioria das empresas, com estratégias bem arquitetadas que mal conseguem sair do papel e não funcionam quando começam a ser implementadas. Então, nota-se que essas empresas podem possuir até sete elementos problemáticos.
- Clientes insatisfeitos com a baixa qualidade do atendimento na hora da verdade, quando usam produtos e serviços que deveriam solucionar suas necessidades;
- Pessoas infelizes por não conseguirem desenvolver seu potencial nas empresas e pela falta de significado do dia a dia do trabalho nas suas vidas;
- Parceiros e sócios desconfiados, negociando na base dos medos e receios;
- Acionistas apreensivos pelos riscos que não conseguem antever nem controlar;
- Comunidades que não aceitam mais, de forma passiva, o impacto das empresas no seu cotidiano;
- Empresas engessadas com modelos de governança que não se adaptam aos jovens talentos inquietos que fazem parte da chamada "Geração Y";
- Empresas que insistem nos tradicionais planos de carreira, na surrada ideia da escada com vários degraus até o topo, enquanto as pessoas têm pressa, preferem subir mais rápido ou caem fora, movendo-se numa velocidade proporcional ao seu talento. 
Você acredita que os princípios de gestão e da Administração adotados ao longo de décadas por várias organizações e escolas de negócios estão ficando engessados para essa nova era corporativa que surge?

Sem nenhuma duvida. Os princípios de gestão tradicionais não mais respondem às novas necessidades das empresas nem das pessoas. Estamos formando lideres para uma realidade que já não existe mais. E estamos dirigindo nossas empresas com olho no espelho retrovisor. Ainda somos prisioneiros dos princípios da Era Industrial com ideias criadas no século XIX, publicadas no século XX. E olhe que já estamos na terceira década do Sec. XXI.
O que não funciona mais, por exemplo?

Uma serie de ideias mortas que precisamos sepultar. Exemplo; "espremendo fornecedor é que se aumenta o lucro da empresa"; ou "o segredo é a alma do negócio", coisas assim. Lembro do tempo que muita gente acreditava que "lugar de mulher é na cozinha?" são coisas assim que temos de nos livrar, de ideias obsoletas que ainda povoam a cabeça de executivos nas empresas.
Mas em relação à postura desses líderes da NeoEmpresa. O que devemos esperar deles?


Posturas e atitudes completamente diferentes dos líderes tradicionais. Os NeoLíderes serão aqueles que constroem causas em vez de apenas oferecer empregos; formam outros lideres, em vez de seguidores; fazem mais do que o combinado, em vez de apenas bater metas; inspiram pelos valores, em vez de pela hierarquia ou pelo carisma; lideram 360 graus, em vez de apenas dentro das paredes da empresa.
E entre os profissionais em geral? 
Quais são os caminhos para eles se destacarem em suas carreiras?

Desenvolverem o que chamo de competências intangíveis. 
Chega de competências tangíveis, de tecnicismo, de ferramentas e de instrumentos, isso tudo é obrigação. 
Os profissionais competentes que conheço se destacam pelo intangível: 
confiança, comunicabilidade, capacidade de integração, relacionamento, networking, reputação, coerência, determinação, perseverança e muita disciplina
Além, obvio da inovação. Eles são inovadores, ousados, mas disciplinados.

A Era do Management nos ajudou a chegar até este ponto. Agora precisamos dar o próximo passo:  

Repensar e enriquecer alguns dos seus princípios, vislumbrando as características da empresa moderna do século XXI.
 Bruno Zagheti


Fonte: Administradores.com

COMO ESCOLHER O MELHOR ENQUADRAMENTO TRIBUTÁRIO PARA A SUA EMPRESA



O Brasil possui três regimes tributários para as micro e pequenas empresas: Simples, lucro real e presumido. Cabe ao empresário verificar em qual pode enquadrar-se e também qual deles é o mais adequado à sua empresa. “O contador da empresa é a fonte de consulta principal nesta escolha, há também a opção de um consultor para fazer o planejamento tributário”. O custo de um consultor para este trabalho varia de R$70 a R$500 por hora.
Para o especialista, a escolha de um bom escritório de contabilidade é fundamental. “Se afaste de um contador em que você seja só mais número, busque assessoria dedicada e desconfie quando o valor é muito baixo, neste caso, a máxima ‘o barato sai caro’ é válida”. A definição do enquadramento tributário deve ser precedida de planejamento, fazer simulações com cada modalidade no plano de negócios é essencial. “É preciso estudar as opções disponíveis para que a mais adequada seja adotada. A ajuda de um profissional neste momento é importante”.
Confira abaixo detalhes de cada opção disponível para ajudá-lo em seu planejamento:

Simples

Quem pode?

Microempresas com faturamento até R$ 240 mil ao ano e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$2.4 milhões.
Empresas que estejam na classificação nacional de atividades econômicas como indústrias, comércios e alguns serviços não técnicos.  Consulte quais empresas podem optar pelo Simples.

Vantagens
A unificação de impostos é a principal vantagem do Simples, as alíquotas variam de 4% a 12% de acordo com a categoria em que a empresa está inserida. Veja quais impostos são unificados:
Federais: Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Estaduais: Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).
Municipal: Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
Folha de pagamento: INSS – Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).

Desvantagens
“Algumas grandes empresas evitam comprar de empresas optantes do Simples pois não terão o crédito do ICMS, assim elas pressionam por descontos”, explica Barreiros.



Lucro presumido

Nesta modalidade, como o próprio nome diz, o lucro da empresa é presumido de acordo com a categoria do negócio. Assim, os impostos sobre lucro incidirão sobre a portecentagem do faturamento pré-definida pelo governo:
Serviços: 32%
Comércio: 16%
Indústria: 8%

Acompanhe um exemplo:
Empresa da área de serviços que tenha faturamento de R$ 100.000. Se optar por lucro presumido, ele será de R$ 30.000 – independente de seu lucro real. Os impostos sobre lucro (IRPJ e CSL) incidirão sobre 30% do faturamento, neste caso R$ 30.000, mesmo que a empresa lucre mais ou menos.

Vantagens

A modalidade é vantajosa caso a empresa apresente margens de lucro superiores às definidas.

Desvantagens
As empresas tributadas pelo lucro presumido não têm os créditos do PIS e COFINS no sistema não cumulativo.

Lucro real

Neste caso, os impostos que pagos sobre o lucro (IRPJ e CSL) serão calculados de acordo com o lucro real obtido pela empresa, ou seja, a receita debitada dos custos e despesas.

Vantagens
Caso haja prejuízo, a empresa não será tributada, e utilização dos créditos do PIS e COFINS.

Desvantagens
Caso haja picos de lucro, a empresa pagará mais impostos. Outro ponto relevante é nível de exigência nos controles e na contabilidade, pois algumas despesas não são consideradas como dedutíveis para o cálculo do lucro real.

Como e quando definir?


O planejamento tributário deve fazer parte do cotidiano da empresa. “É uma decisão estratégica que pode determinar o sucesso ou não de um negócio, uma decisão errada pode resultar em falência”, alerta Barreiros.
Antes de abrir uma empresa as simulações para o enquadramento tributário devem ser feitas no plano de negócios, mas não termina por aí. Anualmente a empresa deve planejar o futuro tributário e comparar novamente os sistemas disponíveis.


Apesar de assustar muitos empreendedores, o planejamento tributário não pode ser deixado de lado. “Pensar com antecedência, fazer simulações, preparar e buscar profissionais que possam contribuir para uma solução”.

Espero que tenha gostado,